domingo, 4 de abril de 2010

O verdadeiro Sentido da Pascoa

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?


Não tem nada a ver com ovos nem coelhos.


A humanidade vem se transformando. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.

Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido.

Quero nesta postagem resgatar o verdadeiro sentido desta festa

A Verdadeira origem e significado da Pascoa

Origem: No sentido Judaico, a Páscoa (Êxodo 12:18,19; 13:3-10) é a comemoração da saída do povo de Israel da escravidão do Egito. . Para os cristãos a Páscoa simboliza a morte vicária (substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) e depois ressucitou.

1. A Páscoa tem o sentido de libertação.
2. A Páscoa tem o sentido de ressurreição
3. A Páscoa tem sentido de renovação. Celebração da Vida e da Esperança Cristã. "Se alguém está em Cristo, uma nova Criatura é, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo" II Cor.5:15.
4. Passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, do pecado para a santidade, da mentira para a verdade etc.

A festa mais importante do calendário judaico

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).

No livro de Exodo no antigo testamento nos conta a história da saída dos Hebreus do Egito, já que eles viviam como escravos, Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções de Deus para Moises, cada família hebréia, deveria sacrificar um cordeiro sem defeito algum e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito . Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.


A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache"
Que significa: “passagem” - “passar por cima”

O anjo da morte passou(páscoa), mas aonde estava estava a marca do sangue do cordeiro ele passou por cima(pascoa) das casas e não feriu nenhum hebreu(êxodo 12:27) Os Judeus comemoram a pascoa contando a história da redenção do Egito. O sacrifício do cordeiro significa expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães asmos simbolizavam a pureza(Lev.2:11).

Para nos Cristãos esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro expiatório, sem defeito, sem macula que tira o pecado do mundo.

Atráves do sangue de Jesus somos libertos, remidos de toda a escravidão que exista para nós: lembrando que foi na comemoração da páscoa que ele se entregou para morrer por nós, e no terceiro dia no domingo de manhã que ele ressucitou, venceu a morte !

A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.

Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a esperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).





Conclusão:

Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente Deus espera de cada um de nós.

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